sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PESCA DA TILAPIA PARTE II






Já que estou cooperando com este blog, costumo pensar e agir conforme aquele comediante que tem como refrão "gosto das coisas bem explicadinhas, nos seus mínimos detalhes", então dando seqüência ao tema, vamos falar mais um pouco da pesca da tilápia, agora da pesca com capim:


Usar este tipo de isca é mais uma opção que usamos aqui na nossa região, principalmente nesta época que as tilapias estão ativas.


A pesca propriamente dita, tem duas modalidades básicas:


a) De superficie ou meia- água:


PREPARO DO MATERIAL:


Varas telescópicas de mão no comprimento de 4,00 metros ou mais;


Linhas já citadas, no comprimento da vara, onde na sua extremidade se coloca um pequeno girador e acima dele, boinha de isopor de uns 2 a 3cm e prende-se um chumbinho de lambari, somente para afundar a isca.


Na outra extremidade do girador, faz-se uma pernada com 2 ou treis anzois, preferencialmente o modelo cristal, que tem haste longa e são finos, pois facilitam a colocação de ambos os capins e da erva doce.


MODO DE PESCAR:


Lançamos a linha á uns 2,00 metros do barranco, a favor do vento, de forma que ele se encarrega de levar a isca próximo a margem, onde se encontram as tilápias miúdas, que atacam a mesma e a levam ao fundo, onde estão as maiores, que por sua vêz, engolem-na fazendo a boinha sumir dentro da água, então é so dar a fisgada.


Apenas mais um detalhe: é preciso ficar num local isolado dos demais pescadores, pois alem do silêncio é preciso muito espaço para lançar as varas na água e elas são no máximo treis unidades.


b) Pesca de Fundo:


PREPARO DO MATERIAL:


Neste tipo, usamos o material normal ou seja: varas de acordo com a profundidade do pesqueiro, linhas já mencionadas, porem com a diferença de uso de penas e chumbos de peso proporcional ás mesmas e é claro um único anzol, dos modelos já mencionados no artigo anterior.


MODO DE PESCAR:


Apesar de se pescar com esta isca de dia, a melhor produtividade é a noite, porem o diferencial é a ceva do próprio capim e neste caso fazemos:


a)um maço de capim de tamanho razoável, o qual é amarrado com um elástico, a seguir numa cordinha de nylon, na qual amarramos um peso, que sirva para afundá-lo;


b) lançamos o maço na água, uns 50cm antes da ponteira da vara do meio, já que usamos várias delas. Esta distância é para que as linhas não enrosquem no maço lançado;


c) Quando o maço chega no fundo do pesqueiro, recolhemos a cordinha de nylon o suficiente para que fique esticada e então é amarrada num suporte da vara ou numa estaca fincada no barranco.


OBS: Certamente o barulho do maço lançado na água, espantará os peixes por perto, que retornaram "bem mais tarde. Então no retôrno, os miúdos começam a beliscar o capim do maço, tirando pequenos pedaços e isto atrae os peixes maiores, que atacam a isca do anzol e fazem a peninha sumir, então já viu...


Com relação aos tipos de capim já citados, colocamos a parte mais tenra dos mesmos e a ponteira da erva doce, embora esta, não seja usada a noite, pois não funciona.


Estes são alguns "macetes" porem, tem outros que ficarão para o próximo artigo.


JÁ DEU PRA SACAR QUE PESCAR TILÁPIAS NÃO É FACIL OU PARA PRINCIPIANTES, CONCORDA?


Marcão.

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