quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PESCA DA TRAIRA




A traíra
A traíra é um peixe carnívoro de água doce e é um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios, basta ter um “fio” de água, para que ela se faça presente.
Nas regiões que oferecem boa alimentação é comum que atinjam 69 cm de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 kg de peso.
Sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 kg só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais (VIDE DICAS ABAIXO).
Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente, já que possui dentes afiadíssimos, além do que é extremamente lisa e escorregadia.
Alimenta-se vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão.
É um peixe territorialista e canibal; protege suas crias até que se espalhem em meio á vegetação natural. É ativa quando a água está quente, com temperatura acima de 18 graus, porem nos meses frios se enterram no fundo para suportarem a baixa temperatura da água.
Ela habita locais de água parada e com vegetação aquática abundante. Pedaços de madeira, troncos caídos, latas é um ótimo esconderijo.
Por sua natureza e características acima, tanto podem-se pescá-las com linha de mão, molinete ou carretilha ou varas telescópicas de mão.
PREPARO DO EQUIPAMENTO:
a) Linha de mão- Não existe um comprimento pré-determinado para a mesma, creio que entre 10 a 15 metros de linha sejam suficientes, nas espessuras de 35 a 45 mm. O importante é que o anzol de haste longa, no tamanho de 5 até 10cm, seja atado num “empate” de aço ou naquelas linhas de aço, revestidas com nylon que junto vem umas “luvinhas” que servem para prende-los, bem como ao girador médio, que ser também fixado por elas, numa extremidade da linha de aço. Antes de amarrar este empate, na linha principal, pode-se ou não usar uma bóia de isopor de até uns 5cm e em seguida, colocar um chumbo de peso proporcional ao tamanho da bóia, que corra solto na Lina mestre e só então, atá-la na outra extremidade do girador.
b) Molinete ou Carretilha: Basicamente a montagem do conjunto é igual ao acima exposto.
c) Varas de mão: Podem ser as telescópicas ou as de bambu, no comprimento de 4,00 metros ou mais. É Claro que o comprimento da linha deve ser de até uns 30cm além do cabo da vara e a colocação do anzol, segue o critério da linha de mão já explicado.
ISCAS: Nas lojas de pesca existem iscas artificiais próprias, ficando na escolha do pescador, porem quem preferir, pode usar iscas vivas tais como lambaris ou tilapinhas e se este for o caso, fisgar o anzol no costado da isca, cuidando para não matá-lo de imediato, afinal a isca deve ficar se movimentando ao ser lançada na água. Caso elas acabem morrendo durante a pescaria, trocam-se as mesmas.
LIMPEZA DA TRAÍRA PARA CONSUMO:
É um peixe que tem muito “espinho” e justamente por isso, ao limpá-la para consumo, fazer vários cortes de uns 5mm no sentido vertical do seu corpo, dividir em pequenas postas de até 3cm, após passar em farinha de rosca ou mandioca, fritá-los, então os espinhos ficarão torrados e fica uma delicia.
Boa Pescaria.
Marcão.

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