domingo, 31 de janeiro de 2010

Salsicha Flutuando - Uma das melhores Iscas para Pesqueiros

Uma excelente nova dica pra quem pesca em pesqueiros, que é de como usar salsicha flutuando em pesqueiros.

Muitos utilizam as salscihas de marcas que flutuam, como a Pena Branca, mas é sempre recomendável que sejam salsichas de frango, pois essas são mais leves, e sempre tem uma flutuabilidade melhor.

Mas, para quem não tem acesso a essas salsichas, eu trago duas maneiras de como deixar a salsicha flutuando.

A primeira é usar um EVA daqueles que usam na pesca com miçangas, porém, este deve ser pequeno e voce terá de usar um anzol robaleiro, pois esse é mais leve e também terá de estar sempre checando a flutuablidade.
Logo mais eu posto um belo video explicativo aqui no blog.

A segunda maneira é retirar um pouco do miolo da salsicha e nesse local colocar um pedaço de isopor. Assim, a salsicha irá flutuar e não teríamos de utilizar um anzol tão leve que poderia eventualmente abrir mais facilmente.
Também teremos um video de como fazer essa maneira.

Agora, algumas fotos de peixes capturados com salsicha flutuando:


Espero que tenham gostado!

Abraços

Zeca

Limpando seus carretéis nas pescarias

Trago agora uma excelente dica de como limpar os carretéis de molinetes nas pescarias, porque tanto no mar como no rio os carretéis sofrem demais, tudo porque a linha no seu processo de "vai e vem" traz com ela o sal ou outras sujeiras em suspensão na água, motivo de sobra para limparmos com cuidado.

Existem várias maneiras de se fazer esse trabalho: enrolar a linha em uma lata, usar um carretel vazio, um outro molinete ou carretilha e até lançar mão de alguns apetrechos elétricos feitos com motores de máquina de costura. Agora, se nada disso for disponível, vale um balde de plástico usado para lavar roupa.

Ao retirar a linha do carretel vá colocando dentro do balde de forma contínua. Como o seu formato é cônico, as voltas se acomodarão no fundo sempre sobrepostas e com o raio aumentando. Com toda a linha retirada, lave o carretel para livrá-lo da sujeira e da ação corrosiva do sal. Enrole a linha novamente limpando-a com um pano úmido. O ideal é repetir a operação mais duas vezes.

Bom, ai foi uma boa dica de pesca.

QUEM NÃO COMUNICA.....

Estive pensando... POR QUE NÃO COLOCAR MEU BLOG A DISPOSIÇÃO DAS PESSOAS QUE ACESSAM ESTE FORUM?
Muitos tem um pequeno negócio, prestam algum tipo de serviço e não tem "grana" para investir em propaganda.
Na maioria das vezes, resolvem fazer algum "folheto" para divulgar s/atividade, no entanto, a quantidade de propaganda existente hoje, fáz com que a maioria das pessoas, sequer prestem atenção na divulgação. Resultado... O folheto foi parea o lixo.
Pensando nisto, que tal fazermos uma parceria?
Quem tiver interesse em divulgar seu negócio, os serviços que presta, pode entrar em contáto comigo pelo email:marcaocapivari@ymail.com e desde que possamos dividir os "custos"á combinar, estou á disposição.
Marcão.


sábado, 30 de janeiro de 2010

PESCA DE BARRANCO















Olá companheiros de pesca:
Quando o Zeca me convidou para fazer parte do seu blog, sugiriu que eu escrevesse tambem sobre equipamentos de pesca, neste caso, devido ao fato que sou "um barranqueiro" é obvio que o que utilizo são as varas telescópicas de mão e provavelmente, por ser um acessório "simples", muitos acham que não devem dar muita importância aos cuidados com as mesmas.
Puro engano, pois já presenciei pescadores terem suas varas "quebradas" quando fisgaram um peixe de maior porte ou a ponteira das mesmas "soltou" ou as emendas estavam presas, por sujeira e outros "acidentes de percurso".
Bem acredito, que todos devemos "valorizar" o gasto que fazemos, quando as adquirimos, por mais "baratas" que tenham nos custado, o que aliás hoje em dia, temos esta facilidade.Se o cuidado é importante com elas, imagina aquelas de fibra de carbono ou grafite que certamente "pesou no bolso"ao comprá-las?
Assim sendo, independente do fato de uma pessoa pescar com freqüência ou esporadicamente, mesmo que seja apenas com UMA unidade, é bom ter tambem um suporte para a mesma, fácilmente encontrado nas lojas de pesca e na pior das "hipoteses" se achar desnecesário, pelo menos achar uma "forquilha" de um galho de árvore, pois deixá-la jogada na margem do pesqueiro é "dar sorte ao azar".
Sugiro ainda, que após cada pescaria, se faça uma "limpeza geral" nas mesmas, até desmontando-as "gomo a gomo", lavando com agua e sabão neutro, esperando secar, lubrificá-las e depois tornar a montar.
Existe tambem no mercado, um acessório chamado "enrolador de linha" custa "baratinho" e facilita o acondicionamento das mesmas, o qual tem orifícios para engatar o anzol, que no meu entender, além de facilitar ajuda a a conservar estes outros acessórios, no término de cada pescaria.
Então, você está convencido?
Marcão.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Como Iscar? - Minhocoçu

Trago para voces um video muito legal que vem da série do nosso blog do "Como Iscar", e foi feito pelo colaborador do Fishing Tur Eduardo Caldas, um grande pescador no Cerrado

Bass Pro Shops - A maior Loja de Pesca do Mundo


Hoje darei alguns dados sobre a Bass Pro Shops, uma loja americana que hoje é a maior do mundo. Essa loja tem uma grande variedade de equipamentos e se eu for pros Estados Unidos, não tenho dúvidas que a primeira coisa que farei lá será comprar equipamentos lá.

Aqui vão os dados:

1972 é o ano de fundação da Bass

2,4m é o tamanho do espaço reservado para as artificiais que levam a marca da rede

7,5 kg é o peso do bass mais pesado de seus aquários, sendo que outros 63 exemplares passam dos 5 kg

24 são os restaurantes presentes nas lojas da Bass Pro

50 lojas de varejo em 26 Estados estadunidenses e no Canadá

65.000 – número de produtos disponíveis em uma loja

1,75 milhões – galões de água nos aquários

2,5 milhões – visitantes todos os meses no site

4 milhões – visitantes da loja de Springfield, anualmente

70 milhões de dólares, doações para institutos de conservação realizada pela Bass Pro

100 milhões – total de visitantes de todas as lojas anualmente

150 milhões – catálogos enviados anualmente


Amanhã, se tudo der certo, teremos algumas indicações de lojas de Pesca aqui de São Paulo, sendo que eu falarei um pouco e darei notas para as lojas.

E não percam as matérias sobre Pesca de Tilápia do Marcão, elas estão imperdíveis!

Para ver a parte 1 CLIQUE AQUI.

Para ver a parte 2 CLIQUE AQUI

Para ver a parte 3 CLIQUE AQUI


Bom, por hoje é isso.


PESCA DA TILAPIA PARTE III




Para encerrar esta série de artigos, objetivando provar que pescar tilápia não é tão fácil e nem para principiantes, vou falar de um modo de pescá-las, quem sabe, mais emocionante.
Antes porem, vcu parafrasear, alguém que disse ..." mais vale um dia de péssima pescaria, do que um bom dia de trabalho".
Ora, pescar certamente dá trabalho, quando penso que para carregar todas as "tralhas de pesca" no carro, chegando no pesqueiro, descarregá-las, montá-la no pesqueiro escolhido, depois de virar "tatú" e cavocar o barranco do mesmo, com uma cortadeira, instalar o guarda-sol, a lona de proteção sobre o mesmo, proteger o chão com outra lona para não "sujar" o equipamento, etc...então, haja trabalho.
Bem vamos deixar de "encher lingüíça" e falar do que interessa:
Este modo que considero "emocionante" depende de fazer uma "pequena"modificação no material de pesca.
Nada complicado, somente retirar o flutuador( pena ou boia), colocando na ponteira da vara telescópica, um cordel na cor brancade até 20cm, em substituição ao existente na mesma.
A seguir, utilizar um chumbo pesado "umas 5 gramas" tipo oliva ou redondo, que como já disse, corra solto na linha mestre e esta, no comprimento da vara utilizada e pare num girador e na outra extremidade amarrar UM anzol, modêlos já explicados.
O "pulo do gato"... lançar a linha na água, colocando a vara num suporte.
Quando o chumbo atingir o fundo, regular a altura da mesma, de forma que o cordel fique encostando na água.
Este modo de pesca serve para os tipos de iscas já mencionados anteriormente e de acordo com elas, cevar o local e quando houver o ataque do peixe, geralmente o cordel se movimenta para frente e leva a ponteira da vara para dentro da água. É a hora da fisgada total.
Este sistema funciona na pesca diurna ou noturna da forma já explicada, entretanto, não pode estar ventando forte, pois se tiver, o cordel ficará balançando muito e será difícil distingüir a ação do mesmo, da beliscada do peixe.
A quantidade de varas depende da preferência do pescador e é claro, o tamanho delas, adequado á profundidade do pesqueiro.
Este modo, não é exclusivo só na pesca da tilápia, pode ser tentado para outros peixes.
Então amigos tilapeiros... fácil é dar rasteira em sapo, concordam?
Marcão.

PESCA DA TILAPIA PARTE II






Já que estou cooperando com este blog, costumo pensar e agir conforme aquele comediante que tem como refrão "gosto das coisas bem explicadinhas, nos seus mínimos detalhes", então dando seqüência ao tema, vamos falar mais um pouco da pesca da tilápia, agora da pesca com capim:


Usar este tipo de isca é mais uma opção que usamos aqui na nossa região, principalmente nesta época que as tilapias estão ativas.


A pesca propriamente dita, tem duas modalidades básicas:


a) De superficie ou meia- água:


PREPARO DO MATERIAL:


Varas telescópicas de mão no comprimento de 4,00 metros ou mais;


Linhas já citadas, no comprimento da vara, onde na sua extremidade se coloca um pequeno girador e acima dele, boinha de isopor de uns 2 a 3cm e prende-se um chumbinho de lambari, somente para afundar a isca.


Na outra extremidade do girador, faz-se uma pernada com 2 ou treis anzois, preferencialmente o modelo cristal, que tem haste longa e são finos, pois facilitam a colocação de ambos os capins e da erva doce.


MODO DE PESCAR:


Lançamos a linha á uns 2,00 metros do barranco, a favor do vento, de forma que ele se encarrega de levar a isca próximo a margem, onde se encontram as tilápias miúdas, que atacam a mesma e a levam ao fundo, onde estão as maiores, que por sua vêz, engolem-na fazendo a boinha sumir dentro da água, então é so dar a fisgada.


Apenas mais um detalhe: é preciso ficar num local isolado dos demais pescadores, pois alem do silêncio é preciso muito espaço para lançar as varas na água e elas são no máximo treis unidades.


b) Pesca de Fundo:


PREPARO DO MATERIAL:


Neste tipo, usamos o material normal ou seja: varas de acordo com a profundidade do pesqueiro, linhas já mencionadas, porem com a diferença de uso de penas e chumbos de peso proporcional ás mesmas e é claro um único anzol, dos modelos já mencionados no artigo anterior.


MODO DE PESCAR:


Apesar de se pescar com esta isca de dia, a melhor produtividade é a noite, porem o diferencial é a ceva do próprio capim e neste caso fazemos:


a)um maço de capim de tamanho razoável, o qual é amarrado com um elástico, a seguir numa cordinha de nylon, na qual amarramos um peso, que sirva para afundá-lo;


b) lançamos o maço na água, uns 50cm antes da ponteira da vara do meio, já que usamos várias delas. Esta distância é para que as linhas não enrosquem no maço lançado;


c) Quando o maço chega no fundo do pesqueiro, recolhemos a cordinha de nylon o suficiente para que fique esticada e então é amarrada num suporte da vara ou numa estaca fincada no barranco.


OBS: Certamente o barulho do maço lançado na água, espantará os peixes por perto, que retornaram "bem mais tarde. Então no retôrno, os miúdos começam a beliscar o capim do maço, tirando pequenos pedaços e isto atrae os peixes maiores, que atacam a isca do anzol e fazem a peninha sumir, então já viu...


Com relação aos tipos de capim já citados, colocamos a parte mais tenra dos mesmos e a ponteira da erva doce, embora esta, não seja usada a noite, pois não funciona.


Estes são alguns "macetes" porem, tem outros que ficarão para o próximo artigo.


JÁ DEU PRA SACAR QUE PESCAR TILÁPIAS NÃO É FACIL OU PARA PRINCIPIANTES, CONCORDA?


Marcão.

PESCA DA TILAPIA UM DESAFIO PARTE 1-MATERIAL






Olá tilapeiros do Brasil:


Dizem as más línguas, que pescar tilapias é para "principiantes", pois são fáceis de serem capturadas. Pode até ser, em se tratando daquelas encontradas nos famosos pesque-pague, onde são colocadas grandes quantidades e os tanques são relativamente pequenos e rasos, tanto que ela se tornou a "coqueluche" destes pesqueiros. Entretanto, pescá-las em lagos extensos como os de uma represa, a coisa muda de figura e somente quem tem experiência consegue capturá-las, pois uma de suas característica mais marcante é o fato de serem excessivamente "ariscas". Nestes meus quinze anos que me dedico á pesca das mesmas, continuo aprendendo, pois para pescar qualquer tipo de peixe, o aprendizado é constante, se considerarmos que o "esporte pescar" deve ser praticado continuamente e cada pescaria é um "momento único", não importando o quanto vamos pescar, concordam?


Minha experiência está ligada á pesca de barranco, com varas telescópícas de mão e pesco em dois locais eleitos por preferidos: Pesqueiro Santa Cecilia(cavas de areia desativadas) e Represa Capivari Cachoeira. Ambos ficam na RM de Curitiba/PR.


Neste artigo, vou falar do material que utilizo, a saber:


1) Tratando-se de varas telescópicas de mão, a escolha do comprimento das mesmas, vai depender da profundidade do pesqueiro, então de acordo com ela, uso as de 2,60 até 7,20metros e tambem varia a quantidade, geralmente entre seis e doze unidades. Concluindo:


a) se o pesqueiro for profundo: varas curtas entre 2,60 á 3,00 metros;


b)se for de pouca profundiade: varas acima de 3,60 metros ou mais.


Exceto nas cavas de areia que a pesca é feita durante o dia, na represa, pesco também a noite, então, os flutuadores preferidos são penas de madeira na cor branca, no tamanho de uns 15 a 20 cm, pois esta cor, facilita a visualização noturna, quando iluminadas pela luz do refletor a gás, especialmente nas varas curtas. Nas compridas, uso ainda a luz química "star-lite"obviamente se enxerga melhor o ataque do peixe.


As linhas que utilizo são de 21 até 30mm de bôa procedência, na cor fumê ou transparente, sendo que nas mais finas, as ações são maiores, porem "maiores" são os riscos da tilápia "grande" em arrebentá-las, mais aí é que está a emoção.


A chumbada irá variar conforme o tamanho da pena, porem, não abro mão de utilizar os chumbos que corram soltos na linha mestre, parando num girador e na outra extremidade, amarro um outro pedaço de linha ( 15 a 20cm) onde ato o anzol. É preciso considerar que a tilápia de bom porte, se sentir o peso do chumbo, solta a isca, porisso, este é o " macete".


Já os anzois: Utilido da Wonner, Chinú ou Marusseigo, nos tamanhos do 12 ao 16, conforme o tamanho dos peixes que estão "batendo".


As iscas: Bicho da laranja, minhoca comum ou califórnia, milho verde em grãos,capim picuio ou papuã e erva doce, todas ou algumas dependendo da pescaria;


As cevas: Ração de coelho, de peixe que afunde, de cavalo com melaço, farelo de trigo, quirera e milho seco inteiro, milho verde picado, capins e erva doce, tambem dependendo da pescaria, ceva no mínimo com uns treis tipos. A quantidade lançada das mesmas, será de acordo com a necessidade, nunca em "excesso", caso contrário, os peixes se alimentam da ceva e não atacam as iscas.


Como me referí no início, sendo a tilápia grande muito "matreira", a regra de ouro na chegada do pesqueiro é o silêncio, então ao prepará-lo evito, que pedras ou entulhos caiam na água e por este mesmo motivo, não uso roupas ou acessórios de cores que reflitam na água, tais como: amarelo, vermelho, laranja, branca, azul claro, pois a tilápia certamente "nota" toda e qualquer alteração n o seu ambiente, incluindo a claridade ou movimentação constante do refletor ou de sua luminosidade. Considerando este cuidado, sempre que preciso sair ou retornar ao pesqueiro, levo comigo uma "lanterna" evitando iluminar a água nestas ocasiões.


A escolha do pesqueiro sempre é direcionada no sentido de ficar próximo de outros tilapeiros experientes, pois não se correrá riscos que muitos "novatos" não conhecem em especial o "barulho" que eventualmente possam fazer durante a pescaria e os já citados.


Então pergunto: PESCAR TILAPÍA É FÁCIL E PARA PRINCIPIANTES?


No próximo artigo, abordarei outros "detalhes" importantes.


Aguardem.


Marcão.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Guga PESCA...novo colaborador

Olá pessoal meu nome é Gustavo, conhecido mais como Guga PESCA.
estarei fazendo parte deste otimo blog de pesca, vou estar aqui falando um
pouco da minha paixão que é a pescar, tudo sobre pesqueiros, peixes, tudo
sobre pescarias, etc..
Espero que posso agradar a todos.



PESCA DA TRAIRA




A traíra
A traíra é um peixe carnívoro de água doce e é um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios, basta ter um “fio” de água, para que ela se faça presente.
Nas regiões que oferecem boa alimentação é comum que atinjam 69 cm de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 kg de peso.
Sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 kg só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais (VIDE DICAS ABAIXO).
Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente, já que possui dentes afiadíssimos, além do que é extremamente lisa e escorregadia.
Alimenta-se vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão.
É um peixe territorialista e canibal; protege suas crias até que se espalhem em meio á vegetação natural. É ativa quando a água está quente, com temperatura acima de 18 graus, porem nos meses frios se enterram no fundo para suportarem a baixa temperatura da água.
Ela habita locais de água parada e com vegetação aquática abundante. Pedaços de madeira, troncos caídos, latas é um ótimo esconderijo.
Por sua natureza e características acima, tanto podem-se pescá-las com linha de mão, molinete ou carretilha ou varas telescópicas de mão.
PREPARO DO EQUIPAMENTO:
a) Linha de mão- Não existe um comprimento pré-determinado para a mesma, creio que entre 10 a 15 metros de linha sejam suficientes, nas espessuras de 35 a 45 mm. O importante é que o anzol de haste longa, no tamanho de 5 até 10cm, seja atado num “empate” de aço ou naquelas linhas de aço, revestidas com nylon que junto vem umas “luvinhas” que servem para prende-los, bem como ao girador médio, que ser também fixado por elas, numa extremidade da linha de aço. Antes de amarrar este empate, na linha principal, pode-se ou não usar uma bóia de isopor de até uns 5cm e em seguida, colocar um chumbo de peso proporcional ao tamanho da bóia, que corra solto na Lina mestre e só então, atá-la na outra extremidade do girador.
b) Molinete ou Carretilha: Basicamente a montagem do conjunto é igual ao acima exposto.
c) Varas de mão: Podem ser as telescópicas ou as de bambu, no comprimento de 4,00 metros ou mais. É Claro que o comprimento da linha deve ser de até uns 30cm além do cabo da vara e a colocação do anzol, segue o critério da linha de mão já explicado.
ISCAS: Nas lojas de pesca existem iscas artificiais próprias, ficando na escolha do pescador, porem quem preferir, pode usar iscas vivas tais como lambaris ou tilapinhas e se este for o caso, fisgar o anzol no costado da isca, cuidando para não matá-lo de imediato, afinal a isca deve ficar se movimentando ao ser lançada na água. Caso elas acabem morrendo durante a pescaria, trocam-se as mesmas.
LIMPEZA DA TRAÍRA PARA CONSUMO:
É um peixe que tem muito “espinho” e justamente por isso, ao limpá-la para consumo, fazer vários cortes de uns 5mm no sentido vertical do seu corpo, dividir em pequenas postas de até 3cm, após passar em farinha de rosca ou mandioca, fritá-los, então os espinhos ficarão torrados e fica uma delicia.
Boa Pescaria.
Marcão.

REPRESA CAPIVARI CACHOEIRA


Olá companheiros da pesca:

Obviamente quem mora nos arredores de Curitiba/PR, conhece as represas existentes em torno, entre as quais tem a do Voçoroca, indo sentido Garuva SC e a do Capivari Cachoeira, indo sentido S.Paulo. Do Voçoroca não posso falar muito, pois não conheço os locais e aproveito aqui para pedir á quem conhece, que divulgue, mais a do Capivari ( minha praia), conheço vários pesqueiros. No geral, esta represa vai do município de Campina Grande do Sul até Bocaiúva do Sul-RM de Ctba, ela é administrada pela COPEL, com muita preservação nativa em suas margens e tem inúmeros pesqueiros públicos, os que conheço (alguns) estão no municipio de C.G.do Sul, porem aquele que freqüento assiduamente é o RECANTO DO SABIÁ, que a meu ver tem um pouco mais de infra-estrutura ( água, luz, banheiro, churrasqueiras e locais p/armar barraca) e segurança, pois fica uns 3km distante da BR e mais do que isso é que lá, todas as semanas "minha galera se encontra". Agora no verão, época das tilápias, todos os pesqueiros são "super-freqüentados", as vezes é preciso aguardar algumas horas para que um tilapeiro "se mande"p/ocupar o lugar...fáz parte, mesmo por que, quem vai atrás delas, geralmente passa o dia e uma noite inteira.

A represa tem peixe para todos os gostos: tilápia, lambarí,carpa, black, bagre, acará, traíra, os mais pescados, porem, pode com sorte, pegar corimba, pacú, bagre africano, os quais apareceram por lá, quem sabe vindos de algum pesqueiro que arrebentou???

Infelizmente como em todos os lugares, por toda extensão da represa, tambem existe a pesca predatória, principalmente no período noturno, são os pseudo-pescadores que armam redes, tarrafas, boia louca, anzol de galho, pescam na lambada com garatéia que substituem os anzois normais pelas mesmas, fisgando os peixes pelo corpo e aqueles que escapam acabam morrendo posteriormente pelos ferimentos recebidos, mesmo por que a fiscalização é inexistente e ineficiente e quando existe é feita pelo IAP e a FORÇA VERDE, porem durante o dia.´É de se "lamentar" que muitos "proprietários" que em troca de uns "miseros reais", ainda permitam que isto aconteça, principalmente na pesca de barranco, razão pela qual, á cada ano que passa, menores em quantidade e tamanho, são os peixes (tilápias e carpas). Por esta razão, apelo á todos freqüentadores de barranco ou que usam barcos, que ajudem a denunciar os abusos que observarem, já que não temos o poder de "polícia" podemos assumir o compromisso de na menor das providências "alertar" as autoridades em nome da continuidade de nosso esporte.Muitos só fazem uma coisa: reclamar"... mais é a única atitude que não leva á nada, não querem se incomodar, acham que é perca de tempo e desta forma, estão consentindo que o "vandalismo" se perpetue, mais cada um tem sua própria consciência, concordam?

Bem minha gente, por hoje é esta minha contribuição.

Abraços.

Marcão.

Pesca Alternativa - Jaú na Vara de Bambu

O Chris, meu amigo me indicou um video bem interessante que ele viu no programa Pesca Alternativa. No vídeo, Nelson Nakamura consegue, com uma vara de bambu fisgar um belo Jaú de 11 kg. Vejam:


Prosa de Pescador - Tatu no Anzól

Aqui vai um bom causo de pescador, vale a pena ler!

Tatu no anzol




Eu e meu cumpade combinamos de ir até a represa pegar uns piauzinho no final de semana...

Na sexta-feira ele me liga e diz que tinha um amigo dele que queria muito ir pescar com a gente. Muito bem, sábado de manhã saímos os três ansiosos para a pescaria!

Conversando com o amigo do meu cumpade, fiquei sabendo que ele não tinha a menor experiência em pescaria, mal tinha pescado uns lambarizinho no corguinho perto de casa... Fiquei contente: vou dar uma aula magna de pesca hoje!

Chegando na represa, peguei meu molinete, as iscas, a cevinha, ajeitei o material do novo amigo e fui pro meu canto. O cumpade foi pro outro lado e seu amigo ficou próximo. Assim que fiz o primeiro arremesso entrou uma bitela de uma piapara, linda de mais! Em seguida, sete piaus de bom tamanho, média de 2 kg cada. Enquanto isso, meu cumpade só fazendo os dublês, a cada um que eu fisgava ele gritava do outro lado:

- Mais um cumpade! Mais um!

E eu fisgava outro e mandava pra ele:

- Mais um cumpade! Mais um!

E isso foi o dia inteirinho! O novato, que não pegava nada coitado, ficou indignado... Então ele desistiu de ficar dando arremessos, armou o molinete e ficou pensando: “Caramba, eu tenho que arrumar alguma coisa pra não ficar fora dessa pescaria”.

Até que ele olhou pra trás, e viu um tatu correndo pela redondeza. Não deu outra, pensou: - Vou amarrar esse tatu na minha linha e jogar ele pra dentro d'água!

Correu atrás do bichinho exatos 10 minutos. Quando pegou o danado amarrou bem na linha e mandou pra dentro d'água. Começou então a puxar a vara e gritou:

- Gente! Peguei um! Peguei um! Ajuuuuuuuudaaaaaaa!

Eu e meu cumpade corremos pra ajudar!
-
Alivia um cadinho a fricção! - Gritei.

E o "peixe" puxava que era uma beleza. Quando ele se aproximou da margem, estranhamos:

- Uai, que encrenca é essa?

O novato:

- Olha aí, é um tatu d'água rapaz. E dos grandes!

E eu virei pro meu cumpade:

- Cumpade, ocê que tá vendo, senão nem ia acreditar, mas semana passada peguei quatro desse e na isca artificial!!!

(Fonte: portal Pesca e Cia)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Pesqueiro Maeda- Boa pescaria de Redondos

DIA : 18/01/10

LOCAL : Tanques 6 e 8 do pesqueiro Maeda- Itu

QUANTIDADE FISGADA: 21 peixes fisgados e devolvidos

Nossa equipe fez uma excelente pescaria no Pesqueiro Maeda em Itu, e as melhores iscas constatadas foram massa de fundo no chuverinho, ou então, salsicha, seja flutuando ou de fundo, sempre com bons resultados.

Tralhas armadas, e chegando lá, uma forte chuva já dava sinal que estava por vir. Eu nem me importei. Armei meu equipamento e logo, a linha começou a "andar". peguei a vara na mão e na hora que o peixe correu, fisguei. Uma briga mais de peso indicava ser uma carpa das boas, mas quando om peixe estava chegando na margem, soltou do anzol. Acredito que eu tenha arrebentado a boca do peixe, pois imaginei que fosse um pintado e fisguei bem forte pra não perder.

Logo depois, o Té com massa carnívora no chuverinho, fisgou um pequeno, mas briguento tamba de 1,5 kg ( detalhe que meu irmão tirou a foto com o peixe).
Logo depois, na vara de salsicha de fundo, fisgo um outro pequeno, mas nem tão pouco briguento tamba de 2 kg.
Com a vara de pincho, e uma inna 70 da MS, uma batida de leve e uma boa primeira corrida, revelam uma bela tilápia, fisgada pela boca. Ainda fisgo mais duas, porém não tiramos fotos.

O Té, ainda com a massa de fundo, manda outro tambacu pra foto, mas ele nem quis tirar a foto com o peixe, e meu irmão resolveu tirar.

Então, eu fisgo um peixe maiorzinho e uma boa briga começa, mas não é um peixe muito grande, apenas um tamba de 3,5 kg que proporcionou uma boa briga no equipamento leve.
Para o Maeda é uma boa dica levar equipamento leve, pois é difícil pegar peixes com mais de 5 kg lá, então é interessante um equipamento que proporcione uma boa briga, desde de que seja de boa qualidade.

Logo mais o Chris fisga um pequeno exemplar de tambacu, seu primeiro peixe do dia. reparem como ele é deformado na parte de cima.
Então, o pessoal do pesqueiro chega pra fazer a alimentação dos peixes. Todo mundo vai lá, seja com iscas artificial ou com miçanga e até com salsciha, massa e etc.

Eu fisgo na primeira, um grande peixe, que briga por uns 20 minutos e se solta. Como uma escama veio na isca, sugeri que seria uma grande cabeçuda, muito comuns no Maeda.
Depois até fisgamos Pacus e Tilápias, mas como nada passava dos 2 kg, nem tiramos fotos.

Depois, o horário de pesca acabou e fomos para o tanque 6, pra continuar a pescaria. Na frente o aerador, tinham algums matrinxãs batendo bastante e não tive dúvidas e lançei uma salsciha flutuando na frente. Uma forte explosão e um salto muito bonito revelavam uma linda matrinxã, com seus 4,5 kg. Eu estava com pouca linha no molinete, a sorte, foi que esse peixe correu pro meu lado, e não pro meio. Eu ainda engatei outra, um pouco menor até, mas ela correu pro meio e a linha acabou...
O Té lançou um filé de Saint Peters na frente do aerador e com ele fisgou um pequeno tamba.
Ainda fisgamos mais alguns peixes, mas nada muito impressionate, como algumas tilápias com salsicha e alguns pequenos pacus, mas nada impressionante também.


Bom, essa foi uma boa pescaria no pesqueiro Maeda, em Itu. Da próxima vez que eu for, vou dedicar o dia apenas aos pintados, e vou tentar com isca artificial a maior parte do dia. Nós também não tiramos foto da metade dos peixes que capturamos e outras estão em outra máquina.

Boas Fisgadas, Pescadores e leitores!

PS: Eu não uso mais o alicate pega-peixe, mas com o pacu, o chuverinho enrroscou no puça e para liberá-lo mais cedo, tivemos de usar. E na matrinxã, ela não para queita e o anzol estava lá no fundo da boca, por isso tive de usar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Culinaria - Espadarte Estufado com Camarões

Como já fazia um bom tempo que eu não postava sobre culinária, vou postar uma super receita hoje. Vejam:

INGREDIENTES
4 bifes de espadarte
1dl de azeite
1dl vinho branco
1 colher de sopa de massa de pimentão
1 cebola média
4 dentes de alho
1 colher de sopa de colorau
2 colheres de sopa de alecrim seco
8 camarões grandes


MODO DE PREPARO
Num tacho grande aqueça o azeite. Junte a cebola e o alho picado
e deixe cozinhar lentamente durante 8 minutos. Adicione o colorau
o alrcrim e a massa de pimentão. Refogue durante 2 a 3 minutos e
junte o espadarte. Deixe cozinhar 3 minutos e vire os bifes.
Adicione o vinho branco e os camarões sobre o bife e deixe
cozinhar por 10 minutos em fogo brando. Sirva com batata cozida e
uma boa salada.


Lembrando que o Blog recomenda que os ingredienes sejam
comprados no supermercado e também que espadarte é o nome
do Sword-Fish, um dos trofeus mais cobiçados em água salgada,
já que é o peixe de bico mais difícil de fisgar
.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ENSINAR... UM GESTO DE RESPONSABILIDADE

(postagem do Marcão, que infelizmente não pôde postar, mas me enviou a matéria. Valeu Marcos!)

Tenho visto em alguns sites de pesca, alguns falando de assuntos relativos á este nosso esporte, porem imaginando, estar se dirigindo á outros com experiência no assunto, tornando as informações bastante sucintas.
Por outro modo, penso que o acesso á estas informações, também são feitas por pescadores inexperientes e neste caso, resumir o que se deseja orientar, no lugar de esclarecer, passa a confundir.
Exatamente por este segundo motivo, que a meu ver, quem escreve algo, deve procurar fazê-lo de forma clara e objetiva, porem, procurando dar o máximo possível de informações, pois o propósito ou motivo final é ensinar á quem não sabe.
Isto é antes de tudo um gesto de responsabilidade e de respeito aos nossos leitores e quem deve limitar o texto, caso necessário, são os administradores dos sites e fóruns, considerando que nos mesmos, possam existir mais matérias relativas ao assunto abordado.
Também acho aconselhável á quem acessa informações de pesca, pesquisar várias fontes disponíveis na Internet, pois desta forma, poderá notar as coincidências, que neste caso, passam a refletir o modo ou maneira certa de se colocar em prática, as teorias aventadas, embora elas não passem disso, pois o que realmente “faz a diferença” é colocá-las em prática.
Praticar é adquiri experiência e segurança para adaptar uma maneira pessoal de lidar com os desafios que cada tipo de pescaria ou de peixe se faça necessário.
Hoje em dia, poucos são aqueles que “guardam” segredo de suas técnicas de pesca, pois mesmo que o façam, quem sabe por medo da concorrência, sempre haverá alguém que não se preocupa com isso.
A de se desculpar “aqueles” que gostariam de explicar ou dar dicas TIM..tim..por TIM.tim..., porem tem dificuldade de se expressar escrevendo, minha sugestão neste caso é que procurem um amigo que possa ajudá-los.
Finalizando, para uns PESCAR É UMA ARTE, para outros UM DOM e nada impede das demais pessoas se especializar NA ARTE DE PESCAR.
E VOCÊ O QUE ACHA?

Marcão.

Apresentação do Novo Blogueiro - Ronaldo

Olá meus amigos!

Meu nome é Ronaldo e eu sou o novo colaborador do melhor blog de pesca do Brasil e sou de Belo Horizonte.

Falarei de tudo sobre pesca aqui em minas dos pesqueiros, dos rios, enfim, de tudo o que vocês quiserem saber.

Semana que vem eu vou em um pesqueiro perto de Belo Horizonte e falarei tudo sobre ele. Vocês deverão gostar, mas podem dar sua opinião.

Aqui vai uma foto minha com uma caranha fisgada na Bahia e depois um belo Tambacu fisgado por mim em BH:


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Novo pessoal no Blog.

Gostaria de informar que teremos 3 novos colaboradores no blog. 

O primeiro, muitos já devem conhecer, é o Poly, grande guia de pesca na Bahia, que escrevera sobre a pesca de Canal. Lembram-se da pescaria do leitor? É aquele mesmo, Um excelente pescador de robalos.

O segundo é meu grande amigo Ronaldo, que moa em BH e trará um poucos da pesca em pesqueiros de lá de Minas Gerais. Além de que o pai dele pesca, e no Rio São Francisco tirou da água um pintado de 32 kg! Isso mesmo, no Rio São Francisco!

O terceiro é o grande pescador da Represa do Capivari, Marcão, o dono do Blog do Marcão Capivari. Ele é a grande " contratação" do blog, já que dará dicas sobre tudo, além do que, seus textos são os melhores que eu já vi na Internet. 

Espero que gostem dos colaboradores novos. 

Lembrando que os dois outros colaboradores Chris e Té, mesmo não escrevendo, sempre estão indo pescar comigo. Lembrando Também, que logo mais, uma excelente pescaria no Pesqueiro Maeda.

Abraços



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Rede de pesca captura acidentalmente uma sucuri!

Animal de 4 metros de comprimento é encontrado pela PMA de São Paulo preso em rede abandonada


A Polícia Militar Ambiental de São Paulo resgatou, na manhã da última segunda-feira, uma cobra sucuri de cerca de 4 m de comprimento, que estava enroscada em um pedaço de rede de pesca no lago da Usina Hidrelética Sergio Motta no rio Paraná, na cidade de Presidente Epitácio.

Os policiais estavam fazendo o patrulhamento aquático nas imediações da antiga foz do rio do Peixe quando encontraram um pedaço de rede de pesca abandonado próximo à margem do manancial. Ao tentarem recolher a rede, os policiais encontraram o animal.

A sucuri, ainda presa, foi removida para um local seguro, onde a rede foi retirada. Uma inspeção constatou que o animal não possuía nenhum ferimento aparente e a cobra foi libertada próximo ao local onde havia sido encontrada. Essa história é uma excelente amostra de porque não se deve abandonar redes em qualquer lugar, e ainda mais, no período da piracema.


Créditos: portal Pesca e Cia

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Dicionário - Letras O e P

Como de costume o dicionário, vejam:

O

Onça (oz): sistema de medida usado para pesos das iscas ou designar a potência de arremesso.

Óculos Polarizado: óculos com lentes que recebem tratamento especial que ajuda a cortar o reflexo da água

P

Passaguá: coador, rede com arco para tirar da água o peixe, quando já está próximo da nargem ou embarcação.

Pegadeira: momento de grande atividade de peixes atacando as iscas.

Peixe "entocado" ou "enrolado": esses termos são usados quando o peixe depois de fisgado procura algum lugar para se esconder e se proteger

Peixe boiando: fala-se quando o pescador consegue visualizar o peixe na superfície

Pesca de arremesso: típica de iscas artificiais. O pescador lança nos pontos promissores e recolhe dando movimento à isca

Pé frio: ruim de pesca

Pé quente: bom de pesca

Piscivoro: peixe que se alimenta exclusivamente de peixe

Passar o pano: usar o passaguá

Pinchar: arremessar

Pindocar: trabalho de fundo com jigs de vários tipos

Plug: isca artificial em formato de peixes, fabricada em materiais rígidos como madeira, acrílico, fibra e plásticos duros.

Preamar: nível máximo de uma maré cheia.

Poita: pescador preguiçoso, que não faz nada. Entra no barco e só se mexe para pescar

Puça:  o mesmo que passaguá


Abs, 


Zeca

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Japonês quebra recorde do maior black bass do mundo após 78 anos

(créditos ao portal Pesca e Cia)

Manabu Kurita era apenas mais um grande pescador de black bass das inúmeras lagoas povoadas pela espécie no Japão. Até que em julho de 2009, em pleno Verão de seu país, ele conseguiu a façanha de fisgar um exemplar com mais de 10 kg em Aichi. Seis meses depois o reconhecimento: nesta sexta-feira, 8, a IGFA (International Game Fishing Association) - a entidade mais respeitada da pesca esportiva - homologou o recorde como o maior bass já capturado em toda a história.

A pescaria de basses gigantes era perseguida por muitos pescadores, em especial da América do Norte. O recorde anterior pertencia ao pescador George Perry, com um black bass pego na Geórgia (EUA), em 1932, com quase 10 kg.

Kurita tentava capturar um grande bass há mais de oito anos.  “Tudo começou quando eu peguei um exemplar de 64 centímetros, que já era grande. Tive muita emoção. Desde então, queria pegar o maior bass, que representasse meu grande troféu”, contou o pescador, de 32 anos, em entrevista à própria IGFA.

Depois de realizar todas as “investigações necessárias” em parceria com a entidade japonesa JGFA (Japan Game Fishing Association), a IGFA fez o anúncio em uma entrevista coletiva em Dania Beach, na Flórida (EUA), reduto de fanáticos pescadores da espécie, transmitida ao vivo pela internet no portal da entidade.

“Foi uma aplicação extremamente limpa e minuciosa”, disse Jason Schratwieser, diretor de conservação da IGFA, quando perguntado sobre o porquê do recorde demorar seis meses para ser anunciado. “Nós simplesmente queríamos fazer a nossa diligência. Muitos pescadores estão interessados neste registro em nossa entidade. É o Santo Graal da pesca de água doce”, resumiu.

O black bass é típico da América do Norte e foi introduzido em muitos países com aptidão para a pesca esportiva, como Brasil e Japão. Por não ser originário do continente asiático, a captura de um grande exemplar em águas japonesas chamou a atenção de pescadores e cientistas do mundo todo. No Brasil o bass pode chegar ao peso máximo de 3 kg.

Abaixo, uma foto do monstro:




quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pesqueiro Tio Oscar - Um show de peixes na primeira do ano

DIA: 09/ e 10/ 01/09

LOCAL: Pesqueiro Tio Oscar - Mairinque - SP

QUANTIDADE FISGADA: 11 peixes fisgados

Nossa equipe, formada por Chris, Té e eu foi realizar uma ótima pescaria no Pesqueiro Tio Oscar em Mairinque.

A princípio, a intenção era pescar de bóia cevadeira e miçanga, mas o que se mostrou mais efetivo foi a massa de fundo
em grande "tijolos".

Nós ficamos hospedados lá para fazer principalmente a pesca noturna, sempre muito eficiente nos pesqueiros com grandes redondos.

Chegamos por volta das 3 da tarde e começamos a pescar as 4, mas a chuva não dava trégua a ficou difícil pescar. Quando a chuva parou, eu vi que tinha algo rodeando a ceva, mas passando na margem. Não sabia o que era, mas peguei logo uma artificial de meia água e joguei pra frente do bicho e vim recolehndo bem devagar. Fiz isso várias vezes, até que, o desconhecido pegou na isca. A varinha quase quebrou e eu fisguei com toda a força. O tambacu que devia ter uns 20 kg, logo que sentiu a fisgada, pulou que nem um golfinho e levou minha isca embora e junto com ela uns bons metros de linha da carretilha. Fiquei pasmo, mas logo depois começou a chover então fomos para o chalé, tomar banho e depois ir jantar.

Jantar "comido", fui direto com meus amigos e as tralhas pro deck perto do restaurante. Tentamos por uma hora inteira a cevadeira com miçanga, ração na pinga e outras mais, mas nada. Até que o Té teve a ideia de montar um conjunto com massa de fundo no chuverinho. Ele mal arremessou e já teve que fisgar. Então, logo de cara, um tamba de 1,5 kg apareceu, abrindo assim a pescaria.

Então foi minha vez. Eu não montei chuverinho, mas sim um equipamento de fundo com chumbada de 25 gr e anzol 8/0 pra caber bastante massa. Arremessei a Striker com a Abu Garcia 6500 C4 e esperei 10 minutos. A vara envergou e uma fisgada bruta se confrimou. Sabia que era um redondo bem maior que o do Té. Briguei e belo tambacu de 7 kg apareceu pra foto. Vejam:

Ficamos pescando até as 2 da manhã, mas as nos únicos peixes que fisgamos, eles ou estouravam o chuverinho ou escapavam na margem.


Voltamos denovo ás 5 da matina pra pescar e fomos pra Ilha. O Té, como sempre com a sua massa, acabou fisgando um belo exemplar de pacu caranha, ou pirapitinga. peixe de extrema resistencia.


Meu irmao chegou por volta das 8 h 30 e armou um equipamento de cevadeira e ração na pinga. Arremessou no meio do lago e deixou lá. Pouco tempo depois a bóia baixou e ele fisgou. Uma outra pirapitinga veio fisgada, brigando bastante, e nós até achamos que seria um peixe bem maior...

Eu armei uma vara com cabeça de tilapinha de fundo e joguei o mais longe que podia. Esperamos um bom tempo sem fisgar nada até que essa vara dá uma fisgada bruta. E seguro a vara e um peixe muito briguento sai levando bastante linha. Depois de um tempo, o belo tamba com 7,5 kg aparece na margem, mostrando que tamanho não é documento na hora de brigar.

Meu irmão voltou com cevadeira, só que com miçanga marrom e depois de umas 3 copadas, a boinha baixou e ele fisgou forte. A briga começou e o peixe levou uns bons metros. Quando ele chegou na margem, meu irmão festejou com seu segundo peixe fisgado( sem contar tilápias).

O Té montou a ração na pinga e mandou pr meio. Fisgada bruta, boa corrida e logo um belo tamba aparece pra foto:

Minha vara de fundo com cabeça de tilapinha dá outra envergada e eu fisgo. Uma corrida muito forte nos faz pensar que seria um tamba que nem o outro, com seus de 7,5 kg, mas ao invés disso, uma bruta Tambatinga, a mistura de Pirapitinga com Tambaqui, aparece, nos deixandio feliz com o número de peixes.
Eu resolvi ir pegar mais massa carnívora, enquanto o Té e o Guti ficavam pescando. A hora que eu estava voltando, vi o Guti com a minha vara de cabeça de tilapinha de fundo, brigando com um peixe. Eu cheguei e eles tiraram o peixe da água, um belo tamba de 8,5 kg, sendo esse o maior da pescaria. o Guti ficou bem feliz.
A varinha de massa do té envergou novamente. Uma corrida forte revelava outro tamba bom. Logo depois, um belo tamba de 5 kg apareceu pra foto.
O Chris, já era motivo de zuação de todos, já que sairia sapateiro de toda a pescaria. Então, vendo que não tinha jeito, parou com a cevadeira e montou uma vara de massa de fundo no chuveirinho. Não deu 5 minutos a vara envergou e ele gritou pra gente "Agora é minha vez!".
A fisgada dele foi bruta, porque ele não queria perder o peixe. Ele brigou com o tamba e trouxe ele pra foto. Aí Vai:
Quando já eram 3h30, todos já cansados foram embora e chegando em csa dormimos bastante. Bom, essa pescaria foi muito boa e gostaria de agradecer principalmente ao Alex do Tio Oscar.

Abraços e boas Fisgadas!

Zeca

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Matéria do Leitor- Grande Robalo em Comandatuba

Como podem ver acima, temos esse belo exemplar de robalo.

Talvez alguns de nossos leitores conheçam a Ilha de Comandatuba, perto de Ilhéus, em Una- BA. Muita gente vai lá para realizar pescarias ocêanicas lá, já que temos o parcel Royal Charlotte, um dos melhores para pesca do país. Além de que o local tem muitos lugares bons e bonitos para ficar com a família

Qaundo fui para lá, fiz um pescaria de canal e o meu guia Poly, o melhor da região, fez de tudo para que eu fisgasse meu primeiro robalo, e eu consegui.

O Poly, depois de um tempo já estava lendo meu blog e conversando comigo por e-mail, me mandou uma bela foto de um robalo que capturou lá no canal perto da Ilha mesmo. O bicho tem seus 12 quilos e é muito grande pra região, que também abriga tarpons.

Quem quiser bater um papo com o Poly, aqui está o telefone dele


(73) 9995-7190


Obrigado a todos e ao Poly

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ESPECIAL ANZOIS- Circle Hook

Uma boa matéria sobre anzóis, escrita por meu amigo Sthefano.






Apesar de já existir no mercado alguns anos, o anzol “circle hook” , promete ser uma das melhores opções para a pesca de grandes peixes. Seu formato, com a ponta virada na direção da haste, faz com que fique preso sempre no canto da boca do peixe, independentemente do jeito que ele pegue na isca. E como se sabe, o popular “canivete” (canto da boca) é o lugar mais seguro para se fisgar qualquer espécie, pois o anzol não sai por nada. Ele pode ser usado tanto com iscas vivas ,quanto com naturais, porém, pescando com este tipo de anzol, existem algumas condições imprescindíveis:


Nunca “fisgue” o peixe. Parece absurdo, mas todo pescador tende a reagir desta forma quando o peixe inicia a corrida com a isca na boca. Porém , ao tentar fisgar, a trajetória do anzol até o lugar próprio para a fisgada é interrompida, ocasionando a fuga do peixe. É como se, literalmente, tirássemos o anzol da boca do peixe. Usando o “circle hook” o certo é enrolar a linha durante a corrida, para que ele se aloje no lugar certo...e só então “confirmar” com duas ou três “fisgadas”.


Desculpem não estar postando, é que estou com alguns problemas.


Abraços